A 1ª edição do Festival Enegrecida chegou a Campina Grande-PB, com uma programação composta apenas por mulheridades negras nordestinas. Nos dias 13, 14 e 15 de maio de 2022, as atividades aconteceram em quatro pontos da cidade, com palestras, oficinas, apresentações artísticas e muito mais. O festival é realizado pelo projeto Enegrecida, que comemorou cinco anos de história no dia 08 de maio, com a proposta de celebrar mulheres negras cis, trans e travestis, e todo seu talento e potência de transformação. A programação será toda gratuita e contará com ingressos sociais para as oficinas, em que todo o valor arrecadado será doado para famílias em vulnerabilidade de Campina Grande/PB.
O evento tem o objetivo não só de se colocar no mapa cultural campinense, mas de enegrecer a cidade com música, arte e vivências de mulheridades afrobrasileiras. Carol Brito, fundadora do Enegrecida, afirma que “realizar esse festival é juntar as vertentes que a Enegrecida já atua num intensivão de 3 dias com muito afeto, representatividade, aquilombamento e coletividade. Temos luta, moda e ancestralidade juntas num evento protagonizado por mulheridades negras e suas potências”.
O primeiro dia de Festival foi cheio de emoções. O encontro aconteceu na sexta-feira (13/05), no Cineteatro São José contou com a presença de mulheres pretas incríveis, que compartilharam suas vivências, forças e também suas dores. A abertura oficial do Festival contou com o recital de poesias de Manu Rodrigues e as falas de Joana Marques, Jô Oliveira e Carol Brito, além da Mestre de Cerimônia Ceiça Gomes. Em seguida, foi realizada a Roda de Vivências: linguagens artísticas e protagonismo negro, com Aline Souza, Bruna Dias, Joana Marques, Flora Santos e mediação de Bruna Santiago. A programação do primeiro dia de Festival foi encerrada com a performance artística “Corpo Alvo”, com alineSou.
No domingo (15/05), aconteceu a segunda Roda de Vivências, com o tema Mulheridades Negras no Cinema, com as convidadas Danny Barbosa, Carine Fiuza, Cora Fagundes e mediação de Clara Farias. Ao final, houve a apresentação de curtas-metragens.
O primeiro dia de Festival foi cheio de emoções. O encontro aconteceu na sexta-feira (13/05), no Cineteatro São José contou com a presença de mulheres pretas incríveis, que compartilharam suas vivências, forças e também suas dores. A abertura oficial do Festival contou com o recital de poesias de Manu Rodrigues e as falas de Joana Marques, Jô Oliveira e Carol Brito, além da Mestre de Cerimônia Ceiça Gomes. Em seguida, foi realizada a Roda de Vivências: linguagens artísticas e protagonismo negro, com Aline Souza, Bruna Dias, Joana Marques, Flora Santos e mediação de Bruna Santiago. A programação do primeiro dia de Festival foi encerrada com a performance artística “Corpo Alvo”, com alineSou.
No domingo (15/05), aconteceu a segunda Roda de Vivências, com o tema Mulheridades Negras no Cinema, com as convidadas Danny Barbosa, Carine Fiuza, Cora Fagundes e mediação de Clara Farias. Ao final, houve a apresentação de curtas-metragens.
Fotos: Marília Távora
Durante a programação, tivemos diversas oficinas culturais gratuitas. As oficinas foram realizadas no Centro de Arte e Cultura da UEPB, com os temas:
A oficina de Dança Contemporânea foi direcionada para pessoas com experiência em dança contemporânea; as de fotografia e escrita foram exclusivas para mulheres; já a de Dança do Oeste da África foi aberta ao público. Foi uma oportunidade única de troca e aprendizado sobre a cultura afrobrasileira.
O sábado à noite (14) foi dia de festa para celebrar os 5 anos de Enegrecida. A comemoração aconteceu no Ordinária Comes y Bebes, e contou com apresentações culturais de Luanda Luz (BA), Dorot (PB) + participação de Ilu Orin e DJ Karyna Karay (PB). A festa foi o momento perfeito para aquilombar, celebrar e extravasar as energias. É preciso falar da gente preta a partir da alegria, da festa e da abundância!
Para fechar o Festival, a programação contou com o Slam das Pretas, com Manu Rodrigues, Manu Black, Jéssica Preta, Dorim , Aristeia Poetisa, Lama, Psicopreta e Passinho. Depois de muita poesia, potência e revolução, foi a vez da Mestre Penha Cirandeira levantar o coco de roda e animar a ciranda. O encerramento foi por conta do Forró Bem Temperado, com um gostinho bem nordestino.
O Festival Enegrecida foi feito a muitas mãos, com a participação de grandes nomes da cena cultural paraibana, como a atriz, roteirista e produtora Danny Barbosa, e parceria com a Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) para a realização das atividades. Durante a programação, também foi montado um stand da Loja Enegrecida, com produtos e acessórios afro dos últimos lançamentos da Coleção Diretoria, que leva beleza e elegância para mulheres que querem resgatar sua essência ancestral usando peças exclusivas. As próximas edições do Festival ainda estão em discussão, mas é só continuar acompanhando todas as novidades em nossas redes sociais para fortalecer ainda mais esse movimento revolucionário.
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